Matinhos – Praia de Matinhos

História de Matinhos

Matinhos, município surgido na década de 20. Considerada como a Namorada do Paraná, pelo fato de sua data de emancipação ser no dia 12 de junho.

A colonização de Matinhos começou em meados do século XIX, quando os índios carijós habitavam o litoral do Paraná, descoberto em 1820 pelo francês Augusto de Saint Hilaire. Sua primeira denominação foi Matinho, nome de um rio existente no Município, e seus colonizadores iniciais foram os portugueses e italianos, que fundaram colônias agrícolas.




Portugueses, espanhóis, italianos, alemães, austríacos, entre outros povos, são atraídos por propagandas divulgadas em seus países, que acenam com uma vida melhor para quem quiser se aventurar nos trópicos. É da Itália, porém, que vem a maioria dos imigrantes. Fogem da falta de empregos e da fome generalizada. A maioria dos imigrantes vem para as lavouras de café de São Paulo. Um número expressivo dirige-se ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde se desenvolve uma colonização baseada na pequena propriedade agrícola. Muitos ficam nos núcleos urbanos, como operários ou artesãos autônomos. O recenseamento de 1900 registra 1,2 milhão de estrangeiros no Brasil, ou cerca de 7% da população. Destes, cerca de 500 mil estão em São Paulo, 200 mil no Paraná, mais de 140 mil no Rio Grande do Sul.

Em 1927, foi inaugurada a estrada do mar, ligando Paranaguá à Praia de Leste (Pontal do Paraná), que trouxe diversas famílias, em sua maioria alemães , fixadas em Matinhos, entre elas a de Augusto Blitzkow, responsável por um plano de urbanização para Caiobá.

Em agosto de l931, a região recebeu a visita do Presidente do Paraná, Carlos Cavalcanti, que foi de Paranaguá à Caiobá de carroça pela praia.

-Em 27 de janeiro de l95l, de acordo com a lei n. 613, Matinhos foi elevada a categoria de Distrito pertencente a Paranaguá, e a categoria de Município em 12 de junho de l967, desmembrando-se de Paranaguá.

-Em l970 o heraldista Professor Arcioné Antonio Peixoto Farias, elaborou a Bandeira e o Brasão do Município, que na data de l3 de março de l970, sob a lei n. 35/70 foram oficializadas. Na mesma década de setenta, Francisco Pereira da Silva escreveu a letra da canção de Matinhos e Angelo Antonélo a música.

Localizado no litoral paranaense, a 3 m de altitude, com uma área de 215 km., o clima é quente durante o ano todo e a temperatura média é de 28 graus no verão e 20 graus no inverno. Situa-se a 110 km. da capital e possui 36 Balneários : Jardim Monções, Arco Íris, Céu Azul, Corais, Jussara, Iracema, Lages, Caravela, Costa Azul, Guaciara, Albatroz, Porto Fino, Currais, Jamail Mar, Perequê, Ipacaraí, Betaras, Solimar, Marajó, Gaivotas, Jardim Inajá, Ferroviários, Saint Etiene, Flórida, Praia Grande, Riviera I, II e III, Flamingo, Caiobá, Tabuleiro, Sertãozinho, Palmeiras, Vila Municipal , Bom Retiro, Rio da Onça, (Zona Rural) e Cambará (Zona Rural).

Seus Rios: Da Draga, Matinhos, Da Onça, Canal da Lagoa Amarela, Indaial, Novo, Cambará, Rio do Meio, Cachoeirinha.

Seus Morros: Cabaraquara, Escalvado, Taguá, Canela, Bico Torto, Pedra Branca, Batatal e do Boi.

Suas Ilhas: Farol e rochedos Itacolomi.

O Museu Municipal situa-se na Praça São Pedro, numa edificação construída entre os anos de l938 e l944, o qual durante muitos anos abrigou a Igreja de São Pedro. Se constitui no único bem histórico que rememora os primórdios do Município, tombado pela municipalidade desde l987. Em seu interior, além de peças do ambiente marinho e terrestre, há uma pintura em mural do suiço Paulo Kohl. O acervo é composto de conchas raras, sambaquis, minerais, rochas, corais, animais marinhos e da mata atlântica, alem de exemplares de esponjas e crustáceos.

Exit mobile version