Vindos do mar – Se a opção não é um prato forte, como a paella e a cambira, ou com carne, como o barreado, é possível escolher as ostras, que no litoral do Paraná são motivo de pesquisa e criadas em cativeiro, na lâmina d´água de Guaratuba. Um dos restaurantes que utiliza as ostras criadas é o Vivere Parvo. Para o dono do restaurante, que está localizado no Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange, tudo segue a filosofia de viver tranquilo. 

“Fazemos nossas receitas com muito carinho e tudo na hora. Por isso, construímos um lugar onde as pessoas podem apreciar a natureza, tomar um banho de ofurô, se refrescar na piscina natural, ver a bela Baía de Guaratuba do mirante e aguardar pelo pedido”, explica Ede de Souza Monteiro Junior. São 12 receitas de ostras, além de outras tantas de peixes e camarões. 

Uma das receitas de ostra, a caipirostra, leva cachaça, raspas de limão, pimenta moída na hora e ervas. Há também a cremosa, com catupiri e mussarela e a havaiana, com abacaxi, canela e licor de laranja. Próximo ao Vivere Parvo, na região do Cabaraquara, há também o quiosque Sítio Sambaqui. Ali, Nereu de Oliveira, que cultiva ostras e as revende para vários restaurantes com o selo de procedência do Projeto Cultimar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), serve apenas aperitivos. Porém, além das ostras in natura, camarões e outros petiscos, os visitantes podem conhecer o cultivo, caminhando pelo trapiche, pelo manguezal. 
 
Na praia – Para aqueles que gostam da mordomia servida na areia, também existe opção. E não estamos falando em atendimento de hotel ou pousada. Nas areias de Caiobá, é possível aproveitar o sol e o mar, bem acompanhado de bebidas e petiscos servidos por garçons do Restaurante Canoa Quebrada. Localizado na Avenida Atlântica, o restaurante tem um cuidado especial pelos seus clientes. 

“Estamos em nossa quarta temporada e sentimos que havia necessidade de servir o cliente na praia. Por isso, nossa equipe está treinada para fazer esse atendimento e levar um pouco mais de conforto ao turista”, explica Valmir Dias Garvin, que, de vendedor ambulante de coco, passou a empresário da área de turismo e gastronomia no litoral do Paraná. 

Além de servir petiscos na areia, os turistas e veranistas podem saborear pratos de peixes e camarões, inclusive caranguejos que servem seis pessoas e pesam mais de 1 quilo. “Cada pata do caranguejo servido no Canoa Quebrada possui cerca de 35 cm. Servi-lo tornou-se a sensação do restaurante”, enfatiza Valmir.

Nas comunidades de pescadores – Aliar a gastronomia a um passeio pode ser outra excelente opção. Para quem quer provar a culinária das cozinhas comunitárias dos pescadores.

Fonte: Prefeitura Municipal.